Dr. Fernando Delmonte

Tendão de Aquiles

Tendão de Aquiles

O tendão de Aquiles é uma estrutura responsável pela realização da flexão plantar do tornozelo, pois liga a musculatura da panturrilha ao osso calcâneo.

As lesões de tendão de Aquiles podem ser divididas em: agudas e crônicas (de acordo com o tempo de aparecimento dos sintomas) e insercionais ou de corpo do tendão (de acordo com sua localização).

 

Lesões agudas

As lesões agudas geralmente ocorrem durante movimentos repentinos (de arrancadas), seja durante a prática esportiva ou em atividades do dia a dia. Seu tratamento, principalmente em pacientes ativos, é predominantemente cirúrgico, pois esta alternativa reduz significativamente o tempo de recuperação e a taxa de nova ruptura.

O tendão calcâneo (Aquiles), é o mais forte e longo tendão do corpo humano. É o tendão mais comumente lesado da extremidade inferior. Não há consenso sobre a melhor forma de tratamento para lesões agudas do tendão calcâneo. Diversos protocolos de tratamento foram descritos. As técnicas cirúrgicas abertas, mostraram, ao longo do tempo, baixas taxas de rerruptura, porém com complicações cutâneas importantes. E suscetível a maiores taxas de deiscência de sutura, infecções e tempo mais longo de cicatrização. Assim, técnicas minimamente invasivas percutâneas foram desenvolvidas, as quais têm ganhado espaço no arsenal terapêutico dos cirurgiões de tornozelo e pé, por tentarem amenizar os problemas clássicos já enfrentados em pós-operatórios de cirurgias abertas.

Em 2006 na Alemanha foi publicado o tratamento conhecido como técnica de Dresden com resultados superiores a outras técnicas e praticamente sem complicações.

Fellow em Dresden com Dr. Michael Amlang, inventor da técnica.

 

Pioneiro nesta técnica no Brasil, já realizamos este tipo de cirurgia desde 2013 com excelentes resultados funcionais, permitindo já que o paciente ande de imediato, como apresentado no congresso brasileiro de 2015 e recente publicado.

 

Tendinites do Aquiles

A tendinopatia do tendão calcâneo (tendão de Aquiles) e dividida em dois grupos, as tendinopatias insercionais (na junção tendão-osso) e as tendinopatias do corpo do tendão. Os sintomas são parecidos, mas a região acometida é diferente.

 

 

 

 

 

 

Tendinopatia insercional

O paciente apresenta queixa de dor no calcanhar que, em muitos casos, vem acompanhada de um aumento de volume local que dificulta o uso de calçados fechados. É o chamado esporão do Aquiles, uma calcificação que “cresce” dentro do tendão e faz com que o calcanhar aumente de volume e se torne doloroso com o passar do tempo. Este tipo de tendinopatia é muito comum em atletas que praticam corrida. Hoje, com o crescimento do número de adeptos das corridas de rua, a queixa tem sido muito mais frequente nos consultórios ortopédicos.

 

Tendinopatia do corpo do tendão

Nestes casos, o paciente sente dor atrás do tornozelo, na porção final da panturrilha. A palpação do local acometido mostra um espessamento do tendão, que pode ser bastante doloroso.

O tratamento inicial consiste na restrição para as atividades físicas que sobrecarregam o tendão ou, em alguns casos, um período inicial de imobilização, associado ao uso de medicação anti-inflamatória. A seguir, o paciente é encaminhado para um programa de fisioterapia que pode durar de semanas a meses.

Outras opções de tratamento podem ser as sessões de Terapia por Ondas de Choque e a aplicação de Ácido de Hialurônico sobre o tendão doente.

Nos casos onde este tratamento não atinge o resultado satisfatório, o tratamento cirúrgico poderá ser indicado.

Tendão de Aquiles

O tendão de Aquiles é uma estrutura responsável pela realização da flexão plantar do tornozelo, pois liga a musculatura da panturrilha ao osso calcâneo.

As lesões de tendão de Aquiles podem ser divididas em: agudas e crônicas (de acordo com o tempo de aparecimento dos sintomas) e insercionais ou de corpo do tendão (de acordo com sua localização).

Em 2006 na Alemanha foi publicado o tratamento conhecido como técnica de Dresden com resultados superiores a outras técnicas e praticamente sem complicações.

Pioneiro nesta técnica no Brasil, já realizamos este tipo de cirurgia desde 2013 com excelentes resultados funcionais, permitindo já que o paciente ande de imediato, como apresentado no congresso brasileiro de 2015 e recente publicado.

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